segunda-feira, 6 de julho de 2009




"Palavras que ferem"


Daqueles cujo domínio próprio não controlaSão como bisturi, ferem a aorta contundente.Provocam grandes terremotos, vítimas fataisCorações destroem, intrinsecamente.
Armas potentes, machucam, feremEnvenenadas de puro rancor, deixam feridas.Golpes premeditados duramenteFazem sangrar, quando friamente proferidas.
Quem as usa, tem consciência do mal feito.Geralmente das regras e limites é conhecedorPorem um prazer mórbido é sentidoVendo no alvo do ódio, do sangue o sabor.
Ironicamente, não se dão conta os desatentos. Os mesmos lábios que profetizam mansidãoPregam o amor, falam de paz e harmonia.Deixam marcas indeléveis, destroem coração.
Ousam citar de Deus o nome, fria realidade.E incapazes de perceber espontaneamenteO tronco que lhes atravessa o olho, e os cega.Apontam o cisco, no olhar do semelhante.
Talvez, em nome de uma vingança infundada.Quem sabe o
coração ferido, seja o argumento.E para pisar, esmagar e ferir brutalmente. Só esperam por uma brecha, um momento.
Quantos defeitos soterrados veríamos.Pudéssemos a alma, em estado bruto sondar, E remexendo escombros reconheceríamos.Que apenas Deus tem poder para julgar.
Talvez , com nossos defeitos aparentes. Pegaríamos à mão a esperar estendida.E mesmo quando feridos e machucadosEntoaríamos apenas palavras de vida.

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© Papeis Krista '' Por Elke di Barros